terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sem título




 Alvaro Alvarejo

Tem algum tempo que já não escrevo
A inspiração de outrora, já não contempla tão vastos sentimentos
Por isso não espere nada estético sobre tais verdades

São muitos ditados, que me dizem para não parar
Emoções, coração pulsante não se deixa calar
Basta. Não me é necessária outra chance
Ninguém poderá dizer que amanhã serei melhor que ontem
Afinal aos bons um segundo não é o bastante?
Não a mim, talvez a você...
Ainda existo, resisto, mas já não vivo
Falta a intensidade do teu sorriso
Falta o calor, que me doava abrigo
Falta paixão, para dar veracidade aos versos
Se me permitisse resumir diria: é ela que me falta por perto
É muita razão para algo abstrato...
Outrora escrevi que expresso meus sentimentos até ficando calado
Agora não consigo, talvez pelo fato de sempre que penso em ti me dizer: Como pode ela me fazer sofrer de tal maneira? Como pode roubar a beleza de um por do sol nas rendeiras?
São os fatos que não me deixam fugir. A saudade que me invadi, sei que também faz visita a ti
E já não tenho mais o que fazer. Flerto com palavras atrás de áxilo. Por mais que tente só me iludo com os conselhos de um verdadeiro amigo.
Como Deus quiser assim será.
Eram nuances apenas esboços. Em busca da alegria e da paz refarei a arte, conservarei apenas a moldura e se suportar teu sorriso.

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